sábado, 29 de setembro de 2012

Blogueiro Mercante de olho na Mídia: "Navios dos EUA furam embargo a Cuba, e americanos acusam a URSS", há 50 anos na Folha

Interessantíssimo para quem gosta de navios e de história. Deu hoje na Folha de S. Paulo.




HÁ 50 ANOS
29.set.1962

Veja o arquivo digital da Folha emwww.acervo.folha.com.br

Navios dos EUA furam embargo a Cuba, e americanos acusam URSS

DO BANCO DE DADOS - O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Lincoln White, acusou ontem a URSS de usar os navios norte-americanos para abastecer Cuba, que está sob embargo econômico desde fevereiro deste ano.
De acordo com White, a URSS estaria usando entre cinco e seis navios mercantes para fazer o comércio com a ilha. Os norte-americanos emprestaram os equipamentos aos soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial através de programa de empréstimos e arrendamentos.
Desde 1951 os EUA reclamam o retorno dos 121 navios da URSS, que até o momento teria devolvido apenas nove.

Blogueiro Mercante de olho na Mídia: livro narra epopeia do navegador Vasco da Gama

Publicado hoje na Folha de S. Paulo.

Britânico narra epopeia de Vasco da Gama
Ótimo relato sobre influência de navegador português no choque entre islã e ocidente é turvado por erros de tradução
Trabalho do historiador e jornalista Nigel Cliff avalia como o período das grandes navegações transformou o mundo






RICARDO BONALUME NETO
DE SÃO PAULO

O livro é ótimo. Mas a tradução é péssima e estraga o prazer de ler uma obra em português sobre o português provavelmente mais famoso de todos os tempos, o navegador e guerreiro Vasco da Gama (1460-1524).

O jornalista e historiador inglês Nigel Cliff escolheu um tema pouco conhecido no mundo anglo-saxão: "como as viagens de Vasco da Gama transformaram o mundo", conforme o subtítulo do livro.

A epopeia de Cristóvão Colombo (1451-1506) descobrindo as Américas é algo bem mais conhecido entre britânicos e americanos. E bem menos emocionante.

Mas é triste notar que há erros crassos de tradução no livro. Mesmo sem acesso ao original, foi possível detectar cerca de 50 erros na versão para o português.
O mais inacreditável deles é traduzir errado a cidade da Índia em que Vasco da Gama aportou em 1498.

Ele desembarcou no oeste da Índia, em Calicute; a tradução fala de Calcutá, cidade no leste do país. É equivalente a dizer que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil em Porto Alegre (RS), não na região de Porto Seguro (BA).

CHOQUE
Em Portugal quase nada do que está no livro seria considerado novidade para um público acostumado a ler sobre isso desde criança, pois a história das grandes navegações é uma obsessão nacional.

Já para os mais incultos brasileiros, para quem Vasco da Gama é apenas nome de time de futebol, o livro vai abrir muitos olhos.

O assunto é particularmente pertinente porque trata do muito debatido "choque de civilizações" entre os mundos cristão e muçulmano.

"Eu certamente não sugiro que houve um estado permanente de conflito entre o islã e o cristianismo nos séculos antes da viagem de Vasco da Gama. Descrevo muitos lugares onde a civilização foi elevada por um espírito de cooperação entre as religiões", escreveu Cliff em entrevista à Folha por e-mail.

"O que eu sugiro é que as viagens dos portugueses eram, em muitos aspectos, o produto de quatro séculos de tentativas por parte da Europa ocidental para empurrar de volta o mundo islâmico invasor", continua o autor.

Cliff considera a incursão portuguesa na Ásia como a última das cruzadas. Havia interesse pelo comércio de especiarias, dominado pelos muçulmanos e seus intermediários italianos.

Mas um motivo importante para os portugueses se lançarem ao mar era flanquear o mundo islâmico, tentar achar aliados cristãos e atacar o inimigo por outra direção, com sorte "liberando" Jerusalém dos "infiéis".

Por ter sido o primeiro europeu a chegar à Índia pela rota marítima contornando a África, e por ter feito duas viagens posteriores, Da Gama é um símbolo perfeito da nova era do "imperialismo" europeu na Ásia.

Eram apenas quatro pequenas naus -só duas retornariam a Portugal- com cerca de 170 homens na tripulação. Fizeram a maior viagem oceânica da história até então. Mudaram o mundo.

"No final, a certeza religiosa que levou Vasco da Gama e seus colegas de desbravamento a viajar por meio mundo foi também a sua ruína", diz o escritor.
"Apesar de todas as suas realizações surpreendentes, a ideia de uma última cruzada -uma guerra santa para terminar com todas as guerras santas- foi, desde sempre, um sonho louco", conclui Cliff no último parágrafo do livro.

Leia a íntegra da entrevista em
folha.com/no1160700
GUERRA SANTA
AUTOR Nigel Cliff
EDITORA Globo Livros
TRADUÇÃO Renato Rezende
QUANTO R$ 54,90 (544 págs.)

Tradução brasileira do livro traz ao menos 50 incorreções
DE SÃO PAULO


São incríveis os erros de tradução neste livro. O título já estava nas livrarias quando a editora decidiu acrescentar uma nota.

"No livro Guerra Santa, por erro de tradução, onde se lê Calcutá, leia-se Calicute; onde se lê Ctésifo, leia-se Ctesifonte; onde se lê duque George, leia-se duque Jorge. E, nas páginas 346 e 347, onde se lê Kilwa, leia-se Quilon."

Esses erros crassos, na tradução assinada por Renato Rezende e editada pela Globo Livros, são apenas a pontinha do iceberg. Erraram um dos detalhes mais importantes da história -o lugar onde a flotilha de Vasco da Gama chegou em sua histórica viagem. Mas tem muito mais.

"Grandes poderes" (pág. 129); "dois superpoderes" (pág. 28); "o poder" (pág. 289". Seria o Super-Homem, o Batman? Não, é apenas uma tradução errada de "powers" por "poderes" em vez de "potências".

Como a "rota fluvial" entre os oceanos Índico e Pacífico (pág. 377). Ou as "ilhas lesser Sunda" (pág. 378), que são as ilhas Sunda menores, ou pequenas. Ou as "ilhas Spice" (pág.155), na verdade as ilhas das especiarias.

Uns erros são tão óbvios que são previsíveis. A "ponte de comando" (pág. 18), "bridge", não se traduz assim, se traduz como "passadiço".

"Conhecendo as cordas"? Título de capítulo traduzido literalmente. A expressão em inglês, "learning the ropes", significa "aprender algo".

"Arrastou suas cargas de especiarias" (pág. 297)? Péssima tradução de "arrested": apreendeu, confiscou!

Mas o melhor são os "buracos de minhocas" nos cascos dos navios (pág. 357).
O que fazem minhocas terrestres ("earthworms") no mar? Na verdade são outros "vermes" ("worms"), que nem são vermes, são moluscos: os teredos.

Daria para continuar, são pelo menos cerca de 50 erros bobos, mas é melhor parar por aqui. (RBN)

domingo, 26 de agosto de 2012

Narrativa digital para contar a história do Titanic


Este post nós pescamos lá no blog da revista Unificar do Sindmar. É sobre uma reportagem publicada no jornal carioca O Globo a respeito de uma novidade que mostra a história do Titanic em narrativa digital. A matéria começa assim:

"No ano do centenário do naufrágio do Titanic, o escritor e editor Claudio Soares decidiu pesquisar e recontar a história da tragédia. Mais uma volta ao mesmo tema, não fosse pelo fato de o autor ter escolhido fazer isso espalhando fragmentos  — páginas de jornais da época, o áudio de músicas tocadas pela orquestra do navio — em 23 redes sociais (dos celebra dos YouTube, Facebooke, Twitter ao esquecido Orkut, passando pelos menos manjados Scrib de Pinterest).Em outro canto da web, a editora Intrínseca vem publicando diariamente, em sua conta no Twitter, o texto “Caixa preta”, da americana Jennifer Egan, escrito originalmente para a ferramenta, em pedaços de até 140 caracteres. São apenas dois exemplos de algo que vem sendo chamado de narrativas digitais, literatura eletrônica ou narrativas em rede — enfim, evidências de como a arte de contar histórias vem sendo remodelada com as novas tecnologias e os novos comportamentos que nascem delas.“Titanicware” (titanicware.com/site), projeto de Claudio, editor da ObliqPress, será lançado ainda no formato físico de uma trilogia de livros, batizados de “MGY” (identidadedoTitanicnare-de de telégrafos), “Leme” e “Mashup"".


Não entendeu direito e quer conferir? É só clicar aqui.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sindmar garante a deputados em audiência pública: "Não há déficit de oficiais mercantes"

Com o título "O ´apagão marítimo` é uma Batalha de Itararé?" e o subtítulo "SINDMAR: não há déficit de oficiais mercantes" diversos sites ligados aos marítimos destacaram o resultado da participação do SINDMAR na Audiência Pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, convocada para avaliar o mercado de marítimos. 

Vejam o vídeo mostrando o depoimento do presidente do Sindmar, Severino Almeida, em duas partes:

Parte 1

Parte 2


Leiam abaixo o texto na íntegra publicado no site NET MARINHA:



"O Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (SINDMAR) esclareceu nesta quinta-feira (02 de agosto), durante Audiência Pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, convocada para avaliar o mercado de marítimos, que não há falta de profissionais no setor.


O SINDMAR salientou que o intuito das empresas de navegação (armadores), ao anunciar um suposto déficit de mão de obra, o que justificou a realização da Audiência, é o de contornar a legislação brasileira, contratando mão de obra estrangeira barata, de formação questionável, em prejuízo dos profissionais brasileiros.


O esclarecimento foi feito à Comissão pelo presidente do SINDMAR. Em apresentação à Audiência, Severino Almeida apontou as inconsistências conceituais e incoerências estatísticas das projeções seguidamente divulgadas pelos armadores, provando que o tão alardeado “apagão marítimo” não passa de uma “Batalha de Itararé” – ou seja, cenário catastrófico que jamais se concretiza (apresentação em Power Point anexada).


Na Audiência, Severino Almeida também criticou a falta de uma autêntica Armação brasileira, efetivamente comprometida com os interesses estratégicos nacionais. Lembrou que as empresas que operam hoje no país são predominantemente de capital estrangeiro e movidas por interesses externos. Na navegação de longo curso, sobretudo, praticamente não existem empresas brasileiras, a não ser em alguns segmentos específicos como óleo e gás.


Explicou que acompanhamentos regulares da Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha e do próprio SINDMAR, bem como estudo independente realizado por estatísticos de instituições de credibilidade, comprovam que não há déficit de oficiais mercantes.

Em uma década, o número de oficiais mercantes formados anualmente decuplicou (dez vezes maior). Em nenhum outro segmento houve um acréscimo tão expressivo de mão de obra qualificada quanto no segmento da Marinha Mercante. Há cerca de cinco anos formavam-se aproximadamente 250 oficiais/ano; hoje são mais de 800 anualmente.


A manobra dos armadores visa a isentar as empresas de navegação de cumprir a legislação brasileira, notoriamente avançada na proteção aos direitos do trabalhador, e reduzir custos por meio da importação de profissionais estrangeiros, não raro de baixa qualificação.


O presidente do SINDMAR salientou durante a Audiência que não é justo impor ao oficial mercante brasileiro, cuja qualificação é reconhecida internacionalmente, a concorrência com profissionais de formação duvidosa, que aceitam trabalhar por qualquer salário. Entre esses estrangeiros estão marítimos filipinos. “Não se compete com a fome”, lembrou Severino Almeida.


Já há alguns anos entidades representativas dos armadores - tendo à frente o Syndarma e a Abeam - apregoam um cenário ficcional para a Marinha Mercante. Em 2008, estudo feito sob sua encomenda, elaborado com critérios nebulosos e inconsistentes, diagnosticava - equivocadamente, como se comprovou nos anos seguintes – um déficit de mão de obra por eles bombasticamente denominado de “Apagão marítimo”.


Desde 2008, os alarmes feitos pelos armadores vêm sendo desmoralizados por estudos que comprovam que há equilíbrio entre demanda e oferta neste mercado de trabalho. Isso aconteceu em 2009, quando estudo feito por dois estatísticos da UERJ desmentiu a projeção anterior do Syndarma. E continua a ocorrer agora com os acompanhamentos regulares feitos por DPC e SINDMAR. O tempo tem dado cabo de desmoralizar as projeções dos armadores, ano após ano".


"Não podemos aceitar que se tire emprego do trabalhador brasileiro" (Jandira Feghali)


Já o site da Câmara dos Deputados, o "Agência Câmara de Notícias", destacou na matéria com o título "Paralisação na Marinha Mercante não é consenso entre debatedores", a participação ativa da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) que criticou a proposta do Syndarma e disse que ela estimula o desemprego. “Não podemos aceitar que se tire emprego do trabalhador brasileiro para incorporar mão de obra sem custo, asiática, escrava na embarcação brasileira”, defendeu.



"Um problema que não existe" (Severino Almeida Filho)


O depoimento do presidente do Sindmar, Severino Almeida Filho, criticando a tese dos armadores de que faltam oficiais da Marinha Mercante para operar navios, também foi destacado pelo site:


“Estou chocado com essas propostas emergenciais para um problema que não existe”, afirmou, em relação aos esforços da Marinha e da Transpetro em formar mais profissionais.
Segundo ele, os donos de embarcações têm dito desde o início da década passada que haveria, em 2009 e 2010, falta de oficiais. “Esse setor é estratégico e o que o torna possível é a tripulação das embarcações. A discussão sobre a falta entra no terreno da ficção. Não é producente discutir ficção.”
O site destacou ainda que "Almeida Filho criticou também a facilidade com que estrangeiros podem atuar como tripulantes na frota brasileira. Segundo ele, há mais de 200 oficiais estrangeiros na marinha mercante nacional".
Para ler a íntegra da matéria da "Agência Câmara de Notícias", clique aqui.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Enjoou? Não quer mais? Anuncie num site

Interessante para internautas. Deu hoje no site do Estadão.


Enjoou do produto? Site vende objetos que não agradam mais o dono

Site começou após publicitária resolver vender sapatos e roupas que ocupavam espaço demais no guarda-roupa
GISELE TAMAMAR, ESTADÃO PME
Google +

Reprodução site
Reprodução site
De blog, Enjoei passou a site e já conta com 5 mil produtos
Com o guarda-roupa abarrotado de roupas e sapatos, a publicitária Ana Luiza McLaren, de 30 anos, resolveu colocar as peças para vender. "Vê aí para mim se o domínio enjoei.com.br está disponível. Enjoei! Vou vender tudo isso pela internet", perguntou Ana a Tiê Lima, 32 anos, na época namorado e hoje marido. A ideia deu certo durante três anos por meio do blog e se concretizou em um site há um mês. Hoje, o portal já conta com mais de 5 mil produtos à venda.
Os anúncios não usam a linguagem tradicional de classificados. O Enjoei se preocupa em saber a história do produto para contar aos interessados. Um óculos da marca Ray-ban está em oferta no site porque a dona "perdeu a cabeça nos Estados Unidos e comprou mais do que precisava". Tem ainda uma cafeteira comprada para agradar o marido, mas o café começou a fazer mal para ele. Outro exemplo é uma sapatilha de criança usada poucas vezes.
::: Siga o Estadão PME nas redes sociais :::
:: Twitter ::
:: Facebook ::
:: Google + ::
E há produtos para todos os gostos. Desde roupas e acessórios até a categoria etc&tal, com patins, guitarras, helicóptero controlado com o iPhone e até um Fusca azul. Para quem enjoou de alguma coisa e pretende vender, é só se cadastrar no site, mandar uma foto do objeto e contar a história. Caso a opção seja aprovada e vendida, a comissão cobrada é de 20% mais R$ 2,15.
Para sair do patamar de blog e chegar ao status de site, o Enjoei recebeu um suporte financeiro do empreendedor Arnaldo Goldemberg, um dos sócios do site. "Resolvi estruturar o negócio, me planejar e buscar um investimento inicial", conta Lima, que prefere não revelar o valor da ajuda.

domingo, 29 de julho de 2012

Museu João Cândido terá formato de navio

Deu hoje na coluna do Ancelmo no Globo.


Para relembrar ou saber mais sobre o "Almirante Negro" um bom site é esse aqui.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Blogueiro Mercante nas Olimpíadas de Londres: Londres cura feridas da guerra com festa olímpica

Deu no site do Estadão. Muito interessante.


Londres cura feridas da guerra com festa olímpica

Os Jogos tiveram 12 anos de interrupção por causa da guerra; o retorno foi em 1948

25 de julho de 2012 | 15h 20
Rose Saconi
Após 12 anos de interrupção por causa da Segunda Guerra Mundial, coube a uma das cidades mais afetadas pelo conflito receber a 14.a edição dos Jogos Olímpicos. A capital britânica, que já havia recebido a edição de 1908, se esforçou para organizar o evento em meio a um cenário de racionamento de alimentos e dificuldade econômica do período pós-guerra.
Mesmo assim, a cerimônia foi cercada por pompa e requintes da época. O emblemático estádio de Wembley foi palco da festa de abertura numa quinta-feira ensolarada. Cerca de 90 mil pessoas acompanharam o desfile dos 6 mil atletas representando 59 países.

O rei Jorge VI fez a abertura oficial e depois da salva de 21 tiros, foram soltos 7 mil pombos-correio.
“A tocha olímpica, trazida da Grécia numa viagem de 12 dias deu entrada no estádio, conduzida por John W. Mark, eleito o atleta britânico que melhor representa a constituição do atletismo perfeito”, descreveu o Estado em suas páginas.

 
Diferente das cerimônias de abertura recentes, que a cada edição evoluem n a utilização de tecnologia, figurinos e shows impactantes, o tom do evento foi bem formal, com as equipes nacionais se apresentando em um engessado desfile ao estilo marcial.
Em oitavo lugar no desfile vinha a delegação do Brasil com 77 componentes vestindo casacos azuis e calças cinzas, com exceção dos militares que vestiam os uniformes do exército.

Ingressos. No dia da abertura dos jogos, os organizadores anunciaram que ainda haviam 80 mil ingressos à venda para as provas de atletismo, 12 mil para as provas de natação e 15 mil para o torneio de pugilismo.
Televisão. Foi exatamente nesta edição que iniciou-se a era da transmissão das competições pela televisão. Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), foram 64 horas de transmissão para cerca de 500 mil ingleses que moravam em um raio de até 100 quilômetros da cidade.
The Illustrated London News
John Mark, atleta britânico, acende a tocha olímpica
Vista aerea do estádio e imagens do desfile de abertura da Olimpíada

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Blogueiro Mercante de olho na Mídia: engarrafamento de navios em Pernambuco

Deu hoje cedo no telejornal "Bom Dia, Brasil", da TV Globo.


Para ver o vídeo, clique aqui.

Blogueiro Mercante de olho na Mídia: é possível viver sem tecnologia?

Outra reportagem interessante mostrada hoje pelo "Bom Dia, Brasil" é esta.

Onda high tech: é possível viver sem tecnologia?


A tecnologia vem mudando hábitos. São mais de 250 milhões de celulares no Brasil, e quase 50 milhões com acesso a internet.

Alan SeverianoSão Paulo, SP
Tem uma coisa que não falta no país inteiro. Para onde se olha tem alguém conectado a algum aparelhinho. É o celular, tablet e computador portátil: tudo ao mesmo tempo. É normal? É saudável? É possível viver de uma forma diferente?
Nas ruas, as pessoas acham dificil. “Não ficamos mais sem celular, sem internet e sem estar conectado”, afirmou uma mulher. “Fico praticamente um tempão conectado”, confirmou um jovem. "Hoje você tem tudo no smartphone. Então, o mundo de verdade, está difícil de conciliar uma coisa a outra”, disse um homem.
O mundo cabe na palma da mão. E é entorno da tecnologia que a vida de Gustavo Café gravita. “A quantidade de informações que você consegue é impressionante”, apontou.
É com o celular inteligente que ele acorda. Companheiro inseparável, o aparelho tem um programa que lembra até a hora de tomar água. No trabalho, a atenção é dividida com um computador de mesa e o tablet, e não raro usa mais de um ao mesmo tempo.
E se amigo é para todos os momentos, foi pelo celular que ele aprendeu a dar nó na gravata, minutos antes de ser padrinho de um casamento. “Eu parecia um louco na frente da igreja, com o celular em uma mão e tentando dar o nó, mas deu certo no final”, disse o analista de marketing.
O consolo é saber que Gustavo não está sozinho. “Sou dependente do celular e não gostaria de sair dessa dependência. Estou feliz assim”, falou Beatriz Ambrósio.
Já são mais de 250 milhões de celulares no Brasil, quase 50 milhões com acesso a internet, isso sem contar os computadores ligados a rede sem fio. A tecnologia mudou hábitos.
"O meu filho reclama, diz que tem um pai virtual. Ele estava querendo uma mochila nova, eu pedi que me mandasse um link da mochila, para que eu comprasse via internet e já mandar entregar em casa”, conta Jeverson Alves, gerente de telecomunicações.
É um fenômeno recente, ainda pouco estudado, típico de uma sociedade que acredita que, quanto mais informado, mais bem sucedidos serão as pessoas na vida pessoal e na vida profissional. A questão é saber até que ponto tanto estímulo faz bem ao cérebro.
“Uma linha de pesquisa vai dizer que, a partir do momento que você se volta demasiadamente para a tecnologia, na verdade você estaria perdendo muitas experiências fundamentais para sua formação. A outra linha vai dizer que sim, é muito positivo, na medida em que eu estou sendo bombardeado de muitas informações com capacidade de ser multitarefas. Vai haver um aumento no QI dos jovens que desfrutam desta tecnologia. É ótimo, é maravilhoso, desde que você não fique escravizado por ele”, esclareceu Cristiano Nabuco, psicólogo.
Na PUC de São Paulo os psicólogos atendem pela própria rede os dependentes de internet. Entre os inúmeros pedidos de ajuda que chegam por e-mail, um chamou a atenção. “Uma mãe de um adolescente dizia que este menino não saia mais da frente do computador nem para ir ao banheiro. Ele mantinha um baldinho próximo do computador”, Rosa Farah, psicóloga da instituição.
A psicóloga explica que, quando a dependência é muito forte, a principal consequência para os adolescentes é a queda do rendimento na escola. Os adultos costumam ter problemas no trabalho e no relacionamento conjugal, mas nem tudo é motivo para preocupação.
Pesquisas internacionais mostram que 10% dos usuários de internet passam por um período de sedução, que vicia, mas é transitório. “Tem muita coisa saudável desse uso, e muito desse encantamento traz benefícios. É muito lúdico também lidar com esses aparatos. A recomendação é que se tenha bom senso e autocrítica”, disse Rosa Farah.

Para ver a reportagem clique aqui.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Redes sociais podem interferir no futuro profissional

Deu no site do msn.
Brasileiros acham que redes sociais podem interferir no futuro profissional

66% dos usuários de Facebook acreditam que conteúdo postado pode ser mal interpretado na empresa
Fernanda Bottoni
Fernanda Bottoni
terça-feira, 24 de julho de 2012

Brasileiros acham que redes sociais podem interferir no futuro profissionalSessenta e três por cento dos usuários do Facebook do Brasil acreditam que o conteúdo postado na rede social pode interferir na sua vida profissional. Isso porque eles revelam que têm chefe e colegas de trabalho como amigos nas redes sociais e temem a má interpretação do comentário ou post publicado.

A mesma fatia de entrevistados, 66%, tem cuidado com o que escreve e compartilha, o que pode justificar o percentual de apenas 23% que já se arrependeram de algum conteúdo postado. Além disso, 75% dos profissionais entrevistados acham que é correto uma empresa monitorar seus funcionários sempre ou em algumas  situações específicas, como o acesso à redes sociais durante o horário de trabalho.

Os dados fazem parte da pesquisa sobre segurança e privacidade na internet e redes sociais realizada pela Hi-Midia, empresa especializada em segmentação e performance em midia online, e pela M.Sense, especializada em pesquisa de mercado digital, que ouviu 784 pessoas das cinco regiões brasileiras, entre os dias 1 e 7 de junho. 

Brasil x EUA - O levantamento revelou também que 45% dos entrevistados brasileiros possuem perfil privado no Facebook, visível apenas para amigos – número menor que os apontados em pesquisas de comportamento nos Estados Unidos, onde 59% dos usuários têm perfis privados (fonte: Pew Research Center; dezembro de 2011). No entanto, os cuidados são negligenciados com os elevados percentuais de compartilhamento de fotos (63%), vídeos (29%), informações pessoais (35%) e de localização (14%).

Ainda de acordo com a pesquisa, há entre os internautas o cuidado com a reputação nas redes sociais, ainda que com percentuais inferiores aos encontrados em estudos realizados com público americano. No Brasil, 21% dos usuários já se desmarcaram de fotos, contra 37% nos Estados Unidos. Retirar alguém da lista de amigos foi uma ação feita por 38% de brasileiros, contra 63% de americanos. Quarenta e quatro por cento de usuários já apagaram comentários postados, número que se repete nos EUA.

Entre os cuidados tomados pelos usuários do Facebook, 73% deles afirmaram recusar a convites de amizade feitos por desconhecidos, 71% estão atentos aos arquivos que recebem e 57% só instalam ou acessam aplicativos considerados seguros. Considerando as normas de segurança e privacidade, 41% dos internautas não confiam no Facebook no que se refere à privacidade de seus dados pessoais.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Blogueiro Mercante de olho na Mídia: "Titanic II terá ´compartimento de segurança`"

Deu hoje no site do Yahoo.


Titanic II terá 'compartimento de segurança'

O bilionário australiano Clive Palmer informou nesta terça-feira que sua versão moderna do Titanic terá um novo "compartimento de segurança", além da primeira, segunda e terceira classes do original.

Leia também:
Incêndio atinge prédio de 42 andares em Istambul
Tiroteio em festa de rua em Toronto deixa dois mortos e 21 feridos
Ao apresentar as plantas preliminares e projetos do Titanic II, que será construído na China, o magnata da mineração afirmou que a embarcação terá os nove compartimentos originais e um adicional de segurança.
"Isso serve para garantir que o navio seja perfeitamente condizente com as normas atuais de segurança", explicou Palmer em uma declaração à AFP.
"Também irá aumentar a área acessível aos passageiros", acrescentou.
O novo compartimento terá botes salva-vidas, calhas e tobogãs de evacuação, assim como novos cômodos comuns a todos os passageiros.
Palmer disse que as plataformas mais altas irão abranger os salões, escadas, cabines e outros cômodos semelhantes aos do Titanic original, que naufragou em 15 de abril de 1912, após colidir com um iceberg em seu trajeto para Nova York.
Contudo, os planos da Deltamarin, companhia finlandesa responsável pelo design e engenharia do navio, também incluem uma nova escada de emergência e elevadores de serviço, além de um deck remodelado para conter as acomodações da tripulação, lavanderia e a maquinaria.
O exótico bilionário anunciou que a primeira viagem do Titanic II está agendada para o fim de 2016, quando deve partir da China em direção à Inglaterra para depois seguir seu trajeto original até os Estados Unidos. O interesse foi "extraordinário", disse.
Palmer afirmou que o navio terá um cassino, mas haverá "restrições rígidas" sobre quem poderá jogar.
"Haverá uma espécie de triagem para garantir que as pessoas que joguem tenham dinheiro para bancar as apostas", disse ele, segundo Associated Press na Austrália.
O empresário, que tem uma fortuna estimada em Aus$3,85 bilhões (US$ 3,96 bilhões), de acordo com a revista australiana BRW, contou que a proa do Titanic II terá aproximadamente um metro a mais de comprimento do que o original, para dar mais "estabilidade".
"No entanto, mantivemos a essência do Titanic com a primeira, segunda e terceira classes. Eu acho isso muito importante", considera Palmer.
"Assim, se você comprar uma passagem para a terceira classe, poderá dividir o banheiro, sentar em uma longa mesa para jantar para comer um ensopado irlandês e dançar todas as noites", brinca o empresário, que diz que ele próprio vai viajar de terceira classe.
Palmer não confirmou o valor do projeto, mas afirmou não estar buscando parceiros financeiros para reconstruir o navio, cujo naufrágio completou um século.
"Se você procura parceiros, as coisas podem não se concretizar. Isso é apenas para eu dar um pequeno passeio ao redor do mundo", disse.
Houve certo ceticismo quando Palmer anunciou em abril seus ambiciosos planos de construir o Titanic II com as mesmas dimensões de seu antecessor.
Embora ainda não tenham sido aprovadas, para Palmer, as plantas demonstram o compromisso de sua companhia, a Blue Star Line, com o projeto, e permitem que a chinesa CSC Jinling Shipyard inicie os trabalhos.
O navio terá quase 270 metros de comprimento e uma tonelagem bruta estimada de 65.000 toneladas.
O Titanic original, construído em Belfast, na Irlanda, afundou em sua primeira viagem, de Southampton para Nova York, matando mais de 1.500 pessoas, entre passageiros e tripulação.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Concurso EFOMM 2013


Estão abertas as inscrições para o processo seletivo EFOMM 2013.

Os interessados podem acessar o site do CIAGA, https://www.mar.mil.br/ciaga/, onde está disponível todo o cronograma para o processo.

Veja algumas das condições para inscrição e principais datas:

· Ser brasileiro (ambos os sexos), com idade entre 17 e 23 anos em 28 de janeiro de 2013
· Ser solteiro, não viver em concubinato ou união estável e não ter filhos
· Não ser ex-aluno de EFOMM, não ter sido excluído, a bem da disciplina ou por inaptidão ao oficialato, de qualquer escola preparatória ou de formação das Forças Armadas ou Auxiliares, nem ter sido excluído, a bem da disciplina, do Serviço Ativo ou do Serviço Militar Inicial (SMI) de qualquer organização militar
· Ter autorização do responsável legal para incorporação à Marinha do Brasil, quando menor de 18 (dezoito) anos

11 a 29/07/2012 Período de Inscrições

Até 24/08/2012 - Divulgação dos candidatos inscritos e dos locais de realização das provas do Exame de Conhecimentos.

01/09/2012
1ª Etapa - Exame de Conhecimentos (1ºdia).
7h30: abertura dos portões.
8h30: fechamento dos portões.
9h30 às 13h30: aplicação das provas de Português, Redação e Inglês.

02/09/2012
1ª Etapa - Exame de Conhecimentos (2ºdia)
7h30: abertura dos portões.
8h30: fechamento dos portões.
9h30 às 13h30: aplicação das provas de Matemática e Física.

Até 24/09/2012 - Divulgação da classificação inicial e da convocação para a Reunião de Instruções.