domingo, 26 de agosto de 2012

Narrativa digital para contar a história do Titanic


Este post nós pescamos lá no blog da revista Unificar do Sindmar. É sobre uma reportagem publicada no jornal carioca O Globo a respeito de uma novidade que mostra a história do Titanic em narrativa digital. A matéria começa assim:

"No ano do centenário do naufrágio do Titanic, o escritor e editor Claudio Soares decidiu pesquisar e recontar a história da tragédia. Mais uma volta ao mesmo tema, não fosse pelo fato de o autor ter escolhido fazer isso espalhando fragmentos  — páginas de jornais da época, o áudio de músicas tocadas pela orquestra do navio — em 23 redes sociais (dos celebra dos YouTube, Facebooke, Twitter ao esquecido Orkut, passando pelos menos manjados Scrib de Pinterest).Em outro canto da web, a editora Intrínseca vem publicando diariamente, em sua conta no Twitter, o texto “Caixa preta”, da americana Jennifer Egan, escrito originalmente para a ferramenta, em pedaços de até 140 caracteres. São apenas dois exemplos de algo que vem sendo chamado de narrativas digitais, literatura eletrônica ou narrativas em rede — enfim, evidências de como a arte de contar histórias vem sendo remodelada com as novas tecnologias e os novos comportamentos que nascem delas.“Titanicware” (titanicware.com/site), projeto de Claudio, editor da ObliqPress, será lançado ainda no formato físico de uma trilogia de livros, batizados de “MGY” (identidadedoTitanicnare-de de telégrafos), “Leme” e “Mashup"".


Não entendeu direito e quer conferir? É só clicar aqui.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sindmar garante a deputados em audiência pública: "Não há déficit de oficiais mercantes"

Com o título "O ´apagão marítimo` é uma Batalha de Itararé?" e o subtítulo "SINDMAR: não há déficit de oficiais mercantes" diversos sites ligados aos marítimos destacaram o resultado da participação do SINDMAR na Audiência Pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, convocada para avaliar o mercado de marítimos. 

Vejam o vídeo mostrando o depoimento do presidente do Sindmar, Severino Almeida, em duas partes:

Parte 1

Parte 2


Leiam abaixo o texto na íntegra publicado no site NET MARINHA:



"O Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (SINDMAR) esclareceu nesta quinta-feira (02 de agosto), durante Audiência Pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, convocada para avaliar o mercado de marítimos, que não há falta de profissionais no setor.


O SINDMAR salientou que o intuito das empresas de navegação (armadores), ao anunciar um suposto déficit de mão de obra, o que justificou a realização da Audiência, é o de contornar a legislação brasileira, contratando mão de obra estrangeira barata, de formação questionável, em prejuízo dos profissionais brasileiros.


O esclarecimento foi feito à Comissão pelo presidente do SINDMAR. Em apresentação à Audiência, Severino Almeida apontou as inconsistências conceituais e incoerências estatísticas das projeções seguidamente divulgadas pelos armadores, provando que o tão alardeado “apagão marítimo” não passa de uma “Batalha de Itararé” – ou seja, cenário catastrófico que jamais se concretiza (apresentação em Power Point anexada).


Na Audiência, Severino Almeida também criticou a falta de uma autêntica Armação brasileira, efetivamente comprometida com os interesses estratégicos nacionais. Lembrou que as empresas que operam hoje no país são predominantemente de capital estrangeiro e movidas por interesses externos. Na navegação de longo curso, sobretudo, praticamente não existem empresas brasileiras, a não ser em alguns segmentos específicos como óleo e gás.


Explicou que acompanhamentos regulares da Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha e do próprio SINDMAR, bem como estudo independente realizado por estatísticos de instituições de credibilidade, comprovam que não há déficit de oficiais mercantes.

Em uma década, o número de oficiais mercantes formados anualmente decuplicou (dez vezes maior). Em nenhum outro segmento houve um acréscimo tão expressivo de mão de obra qualificada quanto no segmento da Marinha Mercante. Há cerca de cinco anos formavam-se aproximadamente 250 oficiais/ano; hoje são mais de 800 anualmente.


A manobra dos armadores visa a isentar as empresas de navegação de cumprir a legislação brasileira, notoriamente avançada na proteção aos direitos do trabalhador, e reduzir custos por meio da importação de profissionais estrangeiros, não raro de baixa qualificação.


O presidente do SINDMAR salientou durante a Audiência que não é justo impor ao oficial mercante brasileiro, cuja qualificação é reconhecida internacionalmente, a concorrência com profissionais de formação duvidosa, que aceitam trabalhar por qualquer salário. Entre esses estrangeiros estão marítimos filipinos. “Não se compete com a fome”, lembrou Severino Almeida.


Já há alguns anos entidades representativas dos armadores - tendo à frente o Syndarma e a Abeam - apregoam um cenário ficcional para a Marinha Mercante. Em 2008, estudo feito sob sua encomenda, elaborado com critérios nebulosos e inconsistentes, diagnosticava - equivocadamente, como se comprovou nos anos seguintes – um déficit de mão de obra por eles bombasticamente denominado de “Apagão marítimo”.


Desde 2008, os alarmes feitos pelos armadores vêm sendo desmoralizados por estudos que comprovam que há equilíbrio entre demanda e oferta neste mercado de trabalho. Isso aconteceu em 2009, quando estudo feito por dois estatísticos da UERJ desmentiu a projeção anterior do Syndarma. E continua a ocorrer agora com os acompanhamentos regulares feitos por DPC e SINDMAR. O tempo tem dado cabo de desmoralizar as projeções dos armadores, ano após ano".


"Não podemos aceitar que se tire emprego do trabalhador brasileiro" (Jandira Feghali)


Já o site da Câmara dos Deputados, o "Agência Câmara de Notícias", destacou na matéria com o título "Paralisação na Marinha Mercante não é consenso entre debatedores", a participação ativa da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) que criticou a proposta do Syndarma e disse que ela estimula o desemprego. “Não podemos aceitar que se tire emprego do trabalhador brasileiro para incorporar mão de obra sem custo, asiática, escrava na embarcação brasileira”, defendeu.



"Um problema que não existe" (Severino Almeida Filho)


O depoimento do presidente do Sindmar, Severino Almeida Filho, criticando a tese dos armadores de que faltam oficiais da Marinha Mercante para operar navios, também foi destacado pelo site:


“Estou chocado com essas propostas emergenciais para um problema que não existe”, afirmou, em relação aos esforços da Marinha e da Transpetro em formar mais profissionais.
Segundo ele, os donos de embarcações têm dito desde o início da década passada que haveria, em 2009 e 2010, falta de oficiais. “Esse setor é estratégico e o que o torna possível é a tripulação das embarcações. A discussão sobre a falta entra no terreno da ficção. Não é producente discutir ficção.”
O site destacou ainda que "Almeida Filho criticou também a facilidade com que estrangeiros podem atuar como tripulantes na frota brasileira. Segundo ele, há mais de 200 oficiais estrangeiros na marinha mercante nacional".
Para ler a íntegra da matéria da "Agência Câmara de Notícias", clique aqui.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Enjoou? Não quer mais? Anuncie num site

Interessante para internautas. Deu hoje no site do Estadão.


Enjoou do produto? Site vende objetos que não agradam mais o dono

Site começou após publicitária resolver vender sapatos e roupas que ocupavam espaço demais no guarda-roupa
GISELE TAMAMAR, ESTADÃO PME
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Reprodução site
Reprodução site
De blog, Enjoei passou a site e já conta com 5 mil produtos
Com o guarda-roupa abarrotado de roupas e sapatos, a publicitária Ana Luiza McLaren, de 30 anos, resolveu colocar as peças para vender. "Vê aí para mim se o domínio enjoei.com.br está disponível. Enjoei! Vou vender tudo isso pela internet", perguntou Ana a Tiê Lima, 32 anos, na época namorado e hoje marido. A ideia deu certo durante três anos por meio do blog e se concretizou em um site há um mês. Hoje, o portal já conta com mais de 5 mil produtos à venda.
Os anúncios não usam a linguagem tradicional de classificados. O Enjoei se preocupa em saber a história do produto para contar aos interessados. Um óculos da marca Ray-ban está em oferta no site porque a dona "perdeu a cabeça nos Estados Unidos e comprou mais do que precisava". Tem ainda uma cafeteira comprada para agradar o marido, mas o café começou a fazer mal para ele. Outro exemplo é uma sapatilha de criança usada poucas vezes.
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E há produtos para todos os gostos. Desde roupas e acessórios até a categoria etc&tal, com patins, guitarras, helicóptero controlado com o iPhone e até um Fusca azul. Para quem enjoou de alguma coisa e pretende vender, é só se cadastrar no site, mandar uma foto do objeto e contar a história. Caso a opção seja aprovada e vendida, a comissão cobrada é de 20% mais R$ 2,15.
Para sair do patamar de blog e chegar ao status de site, o Enjoei recebeu um suporte financeiro do empreendedor Arnaldo Goldemberg, um dos sócios do site. "Resolvi estruturar o negócio, me planejar e buscar um investimento inicial", conta Lima, que prefere não revelar o valor da ajuda.