terça-feira, 21 de maio de 2013

Blogueiro Mercante e as novas tecnologias: só faltava essa! Prefeitura de São Paulo vai emprestar tablets em praças com wifi

É cada uma! Saiu hoje no blog do Diego Zanchetta do jornal "O Estado de S. Paulo


Prefeitura vai emprestar tablets nas 120 praças com wi-fi
COM RODRIGO BURGARELLI

A Secretaria Municipal de Serviços vai comprar tablets que poderão ser retirados pela população nas 120 praças de São Paulo onde serão instalados pontos de wi-fi gratuitos. Segundo o secretário da pasta, Simão Pedro, os aparelhos devem ser retirados gratuitamente após a apresentação do documento de identidade, que ficará retido até a devolução.

“Pelo menos uns 40 tablets por praça, esse é o nosso objetivo. A pessoa deixa o documento e fica usando o equipamento na praça com wi-fi”, afirmou Simão ao Estado. Os pontos públicos de internet banda larga serão instalados em todos os 96 distritos de São Paulo, em locais de grande concentração de pessoas, de acordo com o governo.

O edital para a compra dos tablets deve ser publicado até o final de junho, segundo o secretário. A expectativa da Prefeitura é de que o serviço de wi-fi nas praças esteja funcionando em outubro e atenda 190 mil usuários por mês.

sábado, 18 de maio de 2013

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Blogueiro Mercante e a Ditadura Militar: um repórter no meio da Ditadura argentina

Os mais antigos sabem muito bem, os mais novos precisam conhecer essa história. Nós, Mercantes, sempre fomos politizados e envolvidos nas causas sociais. Portanto, contra as Ditaduras. Ontem morreu na prisão um dos ditadores mais sanguinários da ditadura argentina, General Jorge Videla. Jornais, tvs, sites etc deram com destaque. O Blogueiro Mercante destaca esse artigo publicado hoje na Folha de S. Paulo.


Depoimento: Sofri o medo que as ditaduras injetam no corpo e na alma

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CLÓVIS ROSSI
COLUNISTA DA FOLHA


Jorge Rafael Videla, o maior símbolo da ditadura argentina do período 1976/83, morreu onde devia mesmo morrer: na cadeia.
Não é o caso de fazer um balanço do que foi esse terrível período da história argentina, prenhe, aliás, de períodos terríveis.

Só vou falar do medo, o medo tremendo que ditaduras injetam no corpo e na alma até de quem, como eu, nem argentino sou.

Medo que começou quando a sucursal da Folha em Brasília iniciou as gestões junto à embaixada argentina para que eu obtivesse o visto de residência, já que havia sido designado correspondente do jornal em "mi Buenos Aires querido".

Era 1980, Videla era o presidente de turno da ditadura. A informação inicial foi a de que não me dariam o visto porque eu não era jornalista, "era militante".

Não era exatamente mentira. Nunca militei em partido algum, mas militava, sim, como voluntário em defesa dos direitos humanos, sob o generoso guarda-chuva da Arquidiocese de São Paulo, então comandada por dom Paulo Evaristo Arns.

Ser carimbado como militante pela ditadura argentina equivalia quase a uma sentença de morte. Por isso, hesitei a princípio em assumir o posto, ainda mais pelo risco a que exporia a família.

Mas acabei indo, torcendo para que o fato de ser correspondente funcionasse como um habeas corpus preventivo, embora precário.

Funcionou em termos. Até que, um dado dia, apresenta-se em meu apartamento Eduardo Pereyra Rossi (sem parentesco), um dos sete "comandantes", como os Montoneros, o grupo peronista dedicado à luta armada, chamava seus principais líderes.

Era um dos sete homens mais procurados pela máquina de matar dos militares. Eduardo me fora apresentado em São Paulo, durante as férias, por um amigo comum.

Conversamos um bom tempo. Ao despedir-se, me pediu que eu observasse da sacada até que ele dobrasse a esquina. Se fosse preso antes, que eu fizesse a denúncia.

Eduardo, naquele dia, dobrou a esquina, mas uns dez dias depois, foi morto em um suposto "enfrentamiento".

Aí, começaram os problemas mais sérios. Primeiro, um roubo no apartamento, quando estávamos todos fora, em que levaram notas de US$ 50 e US$ 100, mas deixaram as de US$ 10. Você conhece ladrão comum que deixa notas de dólar encontradas na mesma gaveta em que estavam as roubadas?

O objetivo era deixar a mensagem de que eu estava sendo vigiado e podiam fazer o que quisessem. Após outro episódio similar, chamamos a polícia, que, porém, não procurou impressões digitais nas portas, alegando que em portas de madeira não ficam impressões digitais.

Depois, começou o seguimento na rua. Notei que um baixinho gordinho aparecia frequentemente em locais a que eu ia. Um dado dia, apareceu na porta da galeria em que ficava a lavanderia a que eu levava a roupa (a família estava de férias no Brasil).

Depois, reapareceu na estação do metrô perto de casa, e desceu na mesma estação que eu. Eu havia marcado encontro com um advogado (comunista) da Liga dos Direitos do Homem, num café da praça Lavalle, no centro.

Entrei no café, sentei e, pelos janelões, vi que ao baixinho gordinho se juntara um mais alto, espigado, de óculos escuros, bolsa tipo capanga embaixo do braço. Ficaram olhando para o café, e eu olhando para eles.

O advogado não apareceu. Deduzi que havia sido preso, que meu nome e telefone estavam na agenda dele e por isso eu estava sendo seguido.

Saí depois de uma hora de espera. Quando dei meia volta após um tumulto qualquer na pracinha, dei de cara com o baixinho gordinho, que me seguiu até o metrô.

Pouco mais tarde, vou almoçar no café da esquina de casa. Não demora e entram o baixinho gordinho e o da bolsa capanga. Não consigo comer, já aterrorizado.

Vou à sede da Liga dos Direitos do Homem, saber do meu amigo advogado. Não estava, não aparecia havia dias. Parecia confirmar-se a minha dedução sobre sua prisão.

Desço e, no térreo, ao fechar a porta pantográfica do elevador (prédio antigo, elevador antigo), dou de cara com um gigante de 2 metros de altura. Pensei: "Agora, engrossaram e mandaram um bem grandão para me fazer desaparecer". Era apenas a minha imagem no espelho. O episódio me ensinou o efeito devastador que o medo provoca, em situações que você não pode controlar.

A Folha achou prudente antecipar viagem já programada para a América Central para cobrir as guerras em andamento. Fui e mesmo tendo caído em fogo cruzado em El Salvador, eu ao menos sabia quem era quem e de onde vinha o perigo.

Na guerra argentina, o terror era promovido pelas sombras de um Estado tomado por uma máquina de matar.

PS - Meu amigo advogado tinha apenas ido visitar a mãe doente no interior.

Blogueiro Mercante e as novas tecnologias: só faltava essa! Óculos computadorizado

É cada uma que inventam! Vejam essa matéria que saiu hoje na Folha de S. Paulo.

Para ler é só passar o cursor do mouse na imagem

domingo, 12 de maio de 2013

Blogueiro Mercante e a ditadura militar: a luta de Zuzu Angel para denunciar assassinato de filho

Muitos mercantes são jovens e não sofreram e conviveram com os anos de chumbo que envergonharam o Brasil. Esta matéria publicada hoje no site do Estado de S. Paulo é um bom exemplo para quem não viveu a época conhecer e para quem viveu não deixar o assunto morrer.


Procura-se um morto
38 anos depois, documentos mostram a luta da mãe Zuzu Angel para denunciar o assassinato do filho pela ditadura, que divulgou cartazes de ‘Procurado’ quando Stuart já não estava vivo

Wilson Tosta / RIO

Uma mulher elegantemente trajada de negro, falando um inglês perfeito e de 50 anos presumíveis, quebrou a tranquilidade do plantão dos agentes da Polícia Civil do Rio que, em 7 de maio de 1975, cinco dias antes do Dia das Mães, cuidavam da segurança do general americano Mark Clark no Hotel Sheraton, em São Conrado, na zona sul carioca. Discreta, a visitante aproveitou o momento em que Mary Clark, mulher do militar já na reserva – comandara, na 2ª Guerra Mundial, o 5° Exército dos Estados Unidos, ao qual fora incorporada a Força Expedicionária Brasileira (FEB) –, abria a porta da suíte para lhe entregar um envelope, dizer-lhe algo em voz baixa e sair rapidamente. Um segurança do Sheraton, colaborador do Departamento Geral de Investigações Especiais (DGIE), interceptou o pacote que, aberto, revelou-se um dossiê sobre um desaparecido político, cidadão americano, preparado por sua mãe – a mensageira que desaparecera antes que os policiais a detivessem.

Trinta e oito anos depois, documentos apreendidos pela repressão da ditadura civil-militar de 1964–85, agora guardados no Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (Aperj), revelam um pouco mais da luta de Zuleika Angel Jones (1921–1976), estilista mineira e mãe do cidadão americano Stuart Edgar Angel Jones, para denunciar o assassinato do filho sob tortura em 1971. Zuzu, como era conhecida, traduzira para o inglês a carta em que o preso político Alex Polari de Alverga descrevia em 1972 o suplício de Tutti, como a mãe o chamava – era Henrique no Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR8), organização de guerrilha urbana que integrava –, na Base Aérea do Galeão. Também escrevera um resumo do caso, de seus movimentos, e revelara seu medo de reconhecer a verdade – Stuart estava morto –, o que a fez ficar três anos sem procurar a carta, cuja existência conhecia. Em 1976, conseguiu entregar outro dossiê ao secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger. Morreu pouco depois.

A narrativa de Polari, que Zuzu traduziu para enviar a Clark, é conhecida. Descreve as torturas contra Stuart, arrastado por um jipe com boca perto do cano de descarga do veículo, inalando gás tóxico, e apresenta aqueles que seriam seus torturadores e assassinos, chefiados pelo brigadeiro João Paulo Burnier (morto em 2000), que comandava a 3ª Zona Aérea, onde funcionava o Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica (Cisa), na Base Aérea do Galeão. Acusado de envolvimento em outras ações de repressão (um plano para explodir o Gasômetro e responsabilizar organizações de esquerda, além do uso do Para-Sar para repressão), Burnier negava responsabilidade nos dois casos. Foi para a reserva ainda em 1971, assim como o brigadeiro Carlos Dellamora, comandante do Cisa, em episódio que, para o historiador Hélio Silva, deveu-se à má repercussão da morte de Stuart.
“Perdoe-me por levar uma tragédia tão terrível ao seu conhecimento em sua visita ao meu país”, pede Zuzu, em um dos documentos que tentou sem sucesso fazer chegar a Mark Clark. Para a mulher do militar americano, a quem se dirigira rapidamente ao entregar o dossiê (“Eu sou a senhora Zuzu Angel, esposa de um americano”), deixou um convite para visitar sua loja no Leblon, acompanhado de um lenço, “um presente de meu filho, um anjo, chamado Stuart Jones, apelidado Tutti” e explicou que anexava “alguns documentos muito importantes”, que pedia que fossem entregues ao general, o que jamais aconteceu. Um dos papéis era uma foto de Stuart, em cujo verso descrevia a “operação de martírio” contra o jovem, com 25 anos ao desaparecer, casado com Sônia Moraes Jones, morta pela repressão em 1973. “Quando meu amado filho pedia, em sua agonia, ‘água, estou morrendo’, seus torturadores e assassinos riam e debochavam dele, como fizeram com Jesus na cruz”, descreveu a mineira de Curvelo Zuzu, com base no relato que recebera de Polari. “Seu corpo nunca foi entregue a mim, sua mãe. Sinto uma grande e enorme dor.”

Separada do americano Norman Jones, fluente em inglês, estilista com contatos internacionais e dotada de coragem que com frequência descambava para a temeridade, Zuzu foi um pesadelo do regime militar brasileiro, com ações que repercutiam dentro e fora do País. Numa ocasião, chegou a tomar o microfone das aeromoças de um Boeing para anunciar que em minutos os passageiros desceriam no “Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, Brasil, país onde se torturavam e matavam jovens estudantes”. Nunca aceitou a impunidade dos responsáveis pelo martírio de Stuart, capturado em 14 de maio de 1971 na Av. 28 de Setembro, em Vila Isabel, por agentes do Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica (Cisa) e torturado até a morte na Base Aérea do Galeão. Aproveitou a dupla nacionalidade do filho (brasileira e norte-americana) para atacar a ditadura, pedindo ajuda a personalidades dos Estados Unidos, como Joan Crawford, Liza Minelli e o senador Edward Kennedy, que levou o caso ao Congresso dos Estados Unidos. Conseguiu assim divulgar um crime da ditadura brasileira bem longe dela, onde a censura imposta à imprensa pelos militares não funcionava, para irritação do governo militar.

“Em setembro de 1971, organizei um desfile de modas em Nova York. Na oportunidade, denunciei o que já sabia a respeito de meu filho, que já havia sido preso (...), torturado e provavelmente assassinado pelo governo militar brasileiro”, escreveu Zuzu em documento anexado à tradução para o inglês da carta. “A história foi publicada em muitos jornais em todo o mundo, mas não no Brasil. De certa forma acho que ficaram com medo quando souberam da reação dos parentes de Stuart nos Estados Unidos e também por eu ser muito conhecida na América como desenhista de modas, tendo amigos como Joan Crawford e outras pessoas importantes. Após isso, por volta de outubro, os militares espalharam cinicamente por todo o País cartazes de meu filho com o rótulo “PROCURADO”. Esses cartazes eram encontrados em toda parte: nos aeroportos, estações, etc. As pessoas costumavam escrever no retrato de meu filho “já foi assassinado”, “morto”, etc. Uma vez, uma atriz de cinema muito famosa, conhecida como Elke Maravilha, viu um desses cartazes no Aeroporto Santos Dumont (...). Ela ficou furiosa e rasgou (...) gritando ‘covardes, vocês já o assassinaram, como ousam, etc.’ Foi imediatamente presa e levamos uma semana para soltá-la.”

Os cartazes contra Stuart apresentavam um jovem magro, de terno e gravata. Eram assinados pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos da Secretaria de Segurança Pública da Guanabara, e erravam o seu sobrenome. “Procura-se. Assaltante de banco”, dizia. “STUART EDGAR ANGEL GOMES (sic) – VULGO HENRIQUE – NATURAL DA BAHIA – FILHO DE NORMAN ANGEL GOMES E DE ZULEIKA ANGEL GOMES – SEM PROFISSÃO – R. C. 1.842.264. ATENÇÃO. QUALQUER INFORMAÇÃO SOBRE ESTE INDIVÍDUO DEVERÁ SER FEITA (sic) À AUTORIDADE POLICIAL OU MILITAR MAIS PRÓXIMA.” Era uma aparente tentativa de convencer sua família de que Stuart ainda vivia: afinal, os órgãos de repressão ainda o “procuravam”. Outra iniciativa aparentemente com o mesmo objetivo foi a ação de supostas clientes – presumivelmente, agentes dos órgãos de segurança e informações dos militares ou a seu serviço, que procuravam Zuzu alegando interesse em seus vestidos e depois tentavam convencê-la de que a versão de que Stuart fora preso, torturado e assassinado era uma “grande mentira”, como a própria estilista relatou na carta a Clark. Uma dessas visitantes foi a mulher de um brigadeiro da FAB, que, segundo Zuzu, lhe disse: “Sim, um rapaz foi torturado, amarrado a um jipe e arrastado nas dependências do Cisa – Galeão, e quando terminaram já estava morto, mas não era seu filho”. Essa conversa, afirma a estilista no texto, foi gravada.

“A esta altura”, continua Zuzu, na narrativa em inglês que, ironicamente, foi traduzida para o português pela repressão, “minha mente ainda procurava resistir à cruel ideia de que meu filho estava morto. Uma esperança louca se instalou em meu coração e eu me recusava a acreditar que meu próprio filho passara por tão terrível sofrimento.” E prossegue: “Todos nós somos criados com a ideia de associar morte com cadáver, funeral, etc., e acho que por não ter visto meu filho morto minha mente se recusava a aceitá-lo.”

A recusa da estilista a aceitar a verdade comovia quem lhe era próximo. “Naturalmente, eu falava muito a respeito com amigos, parentes e advogados, implorando praticamente que me dissessem que meu filho estava vivo”, conta. “Cheguei mesmo a telefonar para minha filha em Nova York para lhe dizer das minhas pobres grandes esperanças, e me lembro que ela nada disse do outro lado da linha. As pessoas eram bondosas, não tendo coragem de me dizer que eu acabaria louca alimentando tais fantasias.”

“Nesta época”, afirma, “Alex (Polari de Alverga) estava sendo levado às auditorias diante dos tribunais militares e insistia em contar a história do assassinato de Stuart. Ali ele ouviu falar a respeito de minhas dúvidas e resolveu escrever-me a carta anexa, que entregou a sua mãe há quase três anos. Ela guardou a carta durante todo esse tempo sem a mostrar a ninguém, por motivos óbvios.”

“Eu própria sabia da existência da carta, mas nunca tive a coragem de procurar obtê-la, era covarde demais para lê-la. Mas há cerca de duas semanas, após perguntas de (nome obliterado), achei que estava na hora de tomar coragem e pedi a carta à mãe de Alex, sendo a mesma entregue a 27 de março, e eu a li!”
“A 28 de março – data da crucificação – pedi a Deus que me ajudasse dando-me forças e tranquilidade para traduzir esta carta. Fiquei em casa por três dias, só, trabalhando na tradução. Parei muitas vezes para pensar, temendo que não conseguiria fazê-lo, mas na noite de domingo terminei a carta (30 de março de 1975).”

“Sinto-me aliviada e em paz.”
Zuzu sabia que corria muitos riscos e já manifestara seus temores a quem lhe era próximo, chegando a deixar com o compositor Chico Buarque de Hollanda uma mensagem em que afirmava: “Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho.” Em 14 de abril de 1976, menos de um mês antes do Dia das Mães, depois das 2h, o Karmann Ghia conduzido pela estilista, que acabara de deixar uma festa, derrapou, colidiu com a mureta e capotou, matando-a na saída do Túnel Dois Irmãos – que seria rebatizado, já na democracia, Túnel Zuzu Angel. Em 1998, a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, ao julgar o processo 237/96, e com base no testemunho do advogado Marcos Pires, que declarou ter visto um carro ultrapassar pela esquerda o veículo de Zuzu jogando-o para fora da via, reconheceu que o regime militar foi o responsável pelo assassinato da mãe de Stuart Angel.


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Brasil, o navio-escola da Marinha


Quem não viu ontem à noite e quer ver a reportagem especial do "Globo Mar" sobre o navio-escola Brasil, clique aqui.

Abaixo uma ideia da reportagem do "Globo Mar" que O Globo publicou.