Agência detecta degelo desconhecido em placa antártica
Satélite detectou degelo desconhecido até agora de 1.790 quilômetros quadrados na placa de gelo antártica Larsen B, ocorrido durante a última década
Efe
O satélite de observação da Terra Envisat detectou um degelo desconhecido até agora de 1.790 quilômetros quadrados na placa de gelo antártica Larsen B, ocorrido durante a última década, informou a Agência Espacial Europeia (ESA).
A perda foi observada na enorme placa que é parte de outra maior, integrada também pela placa A - a menor - e a C, a maior, que se estende ao longo da costa leste da Península Antártica, indicou a ESA.
O satélite comprovou que a Larsen B passou de 11.512 quilômetros quadrados a 6.664 em 2002, quando em apenas alguns dias de fevereiro ela perdeu uma superfície de 3.200 quilômetros quadrados.
Larsen A se desintegrou em janeiro de 1995 e a Larsen C se mantém estável, ainda que as observações do satélite tenham permitido constatar um afinamento da capa de gelo e aumento da duração do degelo no verão.
"As capas de gelo são sensíveis ao aquecimento atmosférico e às mudanças nas correntes dos oceanos e às temperaturas", explicou Helmut Rott, professor da Universidade de Innsbruck, na Áustria.
O especialista acrescentou que a temperatura ao norte da Península Antártica aumentou 2,5 graus nos últimos 50 anos, cifra superior à média global, o que causou uma "desintegração das capas de gelo".
A ESA assinalou que os radares dos satélites para as observações terrestres, como Envisat, são "especialmente úteis para a supervisão das regiões polares porque podem adquirir imagens através de nuvens e da escuridão".
Envisat estará em órbita por pelo menos mais dois anos e em 2013 uma
nova geração de satélites da ESA, as missões Sentinel, farão as observações terrestres.
A perda foi observada na enorme placa que é parte de outra maior, integrada também pela placa A - a menor - e a C, a maior, que se estende ao longo da costa leste da Península Antártica, indicou a ESA.
O satélite comprovou que a Larsen B passou de 11.512 quilômetros quadrados a 6.664 em 2002, quando em apenas alguns dias de fevereiro ela perdeu uma superfície de 3.200 quilômetros quadrados.
Larsen A se desintegrou em janeiro de 1995 e a Larsen C se mantém estável, ainda que as observações do satélite tenham permitido constatar um afinamento da capa de gelo e aumento da duração do degelo no verão.
"As capas de gelo são sensíveis ao aquecimento atmosférico e às mudanças nas correntes dos oceanos e às temperaturas", explicou Helmut Rott, professor da Universidade de Innsbruck, na Áustria.
O especialista acrescentou que a temperatura ao norte da Península Antártica aumentou 2,5 graus nos últimos 50 anos, cifra superior à média global, o que causou uma "desintegração das capas de gelo".
A ESA assinalou que os radares dos satélites para as observações terrestres, como Envisat, são "especialmente úteis para a supervisão das regiões polares porque podem adquirir imagens através de nuvens e da escuridão".
Envisat estará em órbita por pelo menos mais dois anos e em 2013 uma
nova geração de satélites da ESA, as missões Sentinel, farão as observações terrestres.
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