domingo, 26 de fevereiro de 2012

Será Porto do Açu uma nova Macaé?

A Folha de S. Paulo publicou hoje uma ampla reportagem sobre a implantação do megacomplexo do empresário Eike Batista em São João da Barra. Na reportagem, o jornal compara o projeto a Parauapebas, no Pará, e Macaé, no Rio de Janeiro.


A página da reportagem na Folha

Visão geral do Complexo

A localização e a comparação dos tamanhos dos calados

Cidade X
São João da Barra, que vai abrigar megacomplexo de Eike, deve passar de 33 mil habitantes para 200 mil em dez anos e ter um bairro inteiro construído pelo empresário
DO RIO


Se o governo estadual conseguir desapropriar toda a área prevista inicialmente para a implantação do distrito industrial do Porto do Açu, em pouco mais de dez anos a população do município de São João da Barra crescerá dos atuais 33 mil habitantes para cerca de 200 mil.

O projeto do Porto do Açu estabelece a construção pela Rex, imobiliária de Eike Batista, de um bairro inteiro, com cerca de 40 mil habitações. O investimento total é estimado em US$ 40 bilhões até 2025, com geração de até 50 mil empregos.

Inicialmente anunciado como uma nova cidade -a Cidade X-, o empreendimento projetado pelo urbanista Jaime Lerner foi transformado em um bairro.

Condomínios luxuosos vão dividir o Bairro X com prédios mais populares, propiciando espaço para executivos e trabalhadores do complexo industrial.

O projeto prevê a construção de canais que interligarão duas lagoas da cidade e o rio Paraíba do Sul ao transporte viário. Os canais são descritos como uma espécie de "Veneza brasileira" a ser implantada no norte fluminense.

Outras cidades brasileiras também tiveram crescimento explosivo pela instalação de projetos por grandes empresas, como Parauapebas, no Pará, e Macaé, no Rio de Janeiro.

Descoberta nos anos 1960, uma das maiores províncias minerais do mundo, Carajás começou a ser desenvolvida com exclusividade pela Vale em 1981.

Ao lado da jazida surgiu a província de Parauapebas, hoje município, com 153 mil habitantes, segundo dados de 2010 do IBGE.

A cidade atraiu muitos migrantes, principalmente do Maranhão, de Minas Gerais e de Goiás, e enfrenta os efeitos do crescimento desordenado, registrando uma grande desigualdade social entre os trabalhadores da Vale e os que migraram e não conseguiram empregos.

Em Macaé, no Rio de Janeiro, conhecida como a capital do petróleo, a população foi multiplicada por dez após a descoberta da bacia de Campos pela Petrobras, em 1974, e atualmente totaliza 200 mil habitantes. A economia cresceu 600% nesse período.

Atraídos por esse crescimento, milhares de pessoas de outras regiões do país migraram para a cidade, no litoral norte do Estado. Em sua grande maioria, os migrantes não tinham nenhuma qualificação profissional, o que provocou o aumento de favelas na cidade e uma legião de desempregados.
(DENISE LUNA)


Mas há controvérsias. O mesmo jornal publicou outra reportagem na mesma edição e no mesmo caderno, "Mercado", destacando os "obstáculos" que travam o Porto, principalmente os problemas com as desapropriações. Leia abaixo:



Obstáculos travam porto de Eike no Rio
Complexo do Açu enfrenta problemas com desapropriações e é alvo de ambientalistas e de investigação sobre uso de milícias
Ministério Público Federal questiona na Justiça a legalidade de dar sem licitação porto a uma empresa privada
DENISE LUNA
DO RIO



O município de São João da Barra (RJ), onde será instalado um megacomplexo industrial capitaneado pelo empresário Eike Batista, vai presenciar nos próximos anos um crescimento como poucas vezes se viu no país.


Para isso, o governo do Estado do Rio e a LLX, empresa de logística de Eike, que lidera o projeto, terão de vencer obstáculos como a resistência de moradores às desapropriações, investigações sobre uso de milícias, críticas de ambientalistas e a vigilância da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.


Além disso, o Ministério Público Federal questiona a legalidade de dar a administração de um porto a uma empresa privada sem que seja realizada licitação. O processo está na Justiça Federal.


O complexo industrial surgiu a partir da decisão de Eike de construir um porto em um terreno seu, com siderúrgicas, montadoras e termelétricas no entorno.


A Secretaria do Ambiente determinou, porém, que metade da área fosse transformada em reserva ambiental. Em contrapartida, o governo do Estado se comprometeu a desapropriar áreas próximas ao Porto do Açu para a realização do projeto.


As desapropriações caminharam a passos largos na primeira fase, feitas sob o comando da Secretaria de Desenvolvimento, Energia, Indústria e Serviços, por meio da Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro), e da LLX.


DIREITOS HUMANOS
Agora, na segunda fase, terão também o acompanhamento da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado.


A decisão foi tomada após a Comissão de Direitos Humanos, vinculada à secretaria, constatar problemas na retirada das famílias das suas propriedades, a maioria com documentação irregular.


Até o momento, o Estado e a LLX só conseguiram desapropriar 23 km² de um total de 70 km² necessários para a construção do complexo.


A área fica colada ao terreno de 100 km² de Eike. As indústrias previstas no projeto ocuparão 130 km², uma área do tamanho de Cubatão (SP).


A previsão é que sejam investidos US$ 40 bilhões até 2025 e gerados 50 mil empregos quando os empreendimentos estiverem instalados.


Segundo a Codin, 151 propriedades já foram desapropriadas. Foram pagos R$ 44 milhões dos R$ 128 milhões previstos para todas as desapropriações.


IRREGULARIDADE
Para acelerar o processo, a LLX adquiriu, na primeira fase, propriedades em situação irregular. O dinheiro foi depositado em juízo e, quando a documentação for regularizada, a empresa será ressarcida pelo Estado.


O procurador Eduardo Oliveira critica a falta de discussão com a sociedade e a forma como as desapropriações estão sendo feitas.


Ele abriu procedimento administrativo para investigar o uso de milícias na retirada das famílias, mas até agora nada ficou comprovado.


A presidente do Conselho de Direitos Humanos do Estado, Andréa Sepúlveda, visitou as desapropriações no mês passado e constatou coação a moradores, principalmente idosos.


"Estamos conversando com a Secretaria de Desenvolvimento para que a segunda fase seja dentro das conformidades dos direitos humanos", disse Andréa à Folha.

Qual o futuro dos oceanos? O alerta dos cientistas

Publicado no site do jornal O Estado de S. Paulo.


Cientistas chamam atenção para futuro dos oceanos

Aumento das temperaturas médias dos mares pode levar à extinção de entre 20% e 50% das espécies do planeta

24 de fevereiro de 2012 | 8h 01
Agência Fapesp
 A conferência anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS) foi realizada de 16 a 20 de fevereiro em Vancouver, cidade à beira-mar no Canadá. Não por acaso, diversos relatos de pesquisas relevantes sobre a vida e o futuro dos oceanos foram apresentados durante o encontro e chamaram a atenção do público em geral e especialmente da comunidade local.

Uma das exposições de grande repercussão foi a de James Hansen, do Instituto Goddard para Estudos Espaciais da Nasa, a agência espacial norte-americana. Segundo Hansen, o uso intensivo de combustíveis fósseis e o consequente aumento das temperaturas médias dos oceanos (já bastante superiores às do Holoceno) podem levar, entre outras consequências, a elevações de vários metros do nível dos oceanos e à extinção de entre 20% e 50% das espécies do planeta.

A elevação do nível dos mares coloca em risco a própria existência física de cidades em áreas costeiras de baixa altitude, como é o caso de Vancouver, entre muitas outras. O fenômeno é intensificado pelo derretimento de parte das calotas polares, também decorrente do aquecimento global, especialmente em regiões mais próximos dos polos, como também é o caso da cidade canadense.

O alerta de Hansen, uma das grandes estrelas da reunião da AAAS, teve, portanto, grande impacto na opinião pública da cidade anfitriã da conferência, inclusive porque suas autoridades públicas tomaram recentes decisões que seguem na contramão das advertências do cientista.

Por exemplo, há planos para dobrar a produção de carvão metalúrgico e fazer crescer significativamente a de gás natural liquefeito, não só para atender à demanda local por energia, mas também para exportação.

Menos célebre do que Hansen, mas também muito respeitado na comunidade científica internacional, Villy Christensen, professor da Universidade da Colúmbia Britânica, apresentou resultados iniciais, mas impressionantes, de seu projeto Nereus, cujo nome homenageia o deus grego que previa o futuro e morava no mar Egeu.

Segundo Christensen, as melhores estimativas atuais são de que há nos oceanos cerca de 2 bilhões de toneladas de peixe, ou seja, cerca de 300 quilos para cada habitante do planeta. No entanto, pelo menos metade disso está em zonas muito profundas dos mares, é constituída de espécies pequenas demais em tamanho e, por isso, é inviável para exploração comercial e consumo humano.

E na outra metade, de peixes que medem pelo menos 90 centímetros e são apropriados para alimentação de pessoas, houve um declínio da biomassa de 55% de 1970 até agora. “É uma mudança dramática e global”, disse.

Christensen defendeu que se invista mais em pesquisa sobre a vida marinha e especialmente sobre o impacto do aquecimento global sobre ela para que decisões políticas apropriadas possam ser tomadas, mas - apesar da necessidade de mais estudos - ele acha que o que já se sabe é suficiente para muita preocupação com o futuro.

Por exemplo, há a previsão de que o aumento da temperatura das águas vai fazer com que muitas espécies de animais marinhos procurem as águas mais frias das regiões mais próximas dos polos, o que poderia beneficiar os habitantes dessas áreas.

Mas William Cheung, que trabalha no mesmo projeto Nereus, argumenta que essa conclusão otimista pode ser apressada e errada: diferenças de quantidade de oxigênio em águas frias e quente e a crescente acidificação dos oceanos, outra consequência das mudanças climáticas, também comprometem negativamente a produtividade marítima.

Lisa Levin, do Instituto de Oceanografia Scripps, da Califórnia, em outra atividade da conferência da AAAS, corroborou indiretamente a fala de Cheung. Levin mostrou conclusões de sua pesquisa, segundo as quais o aquecimento dos oceanos produzidos pelas mudanças climáticas está causando a expansão de zonas submarinas de baixo oxigênio, o que afeta negativamente a produção pesqueira de diversas regiões, inclusive as da costa da Colúmbia Britânica.

Levin chama o fenômeno de “compressão de habitat” e disse que ele afeta áreas que se estendem por mais de 150 mil quilômetros em torno das beiradas dos oceanos. Segundo suas previsões, até o ano de 2050, peixes que habitam nessas regiões podem perder 50% na variação da profundidade em que vivem.

Os canadenses são bastante sensíveis para este tipo de problema por já terem visto como podem ser socialmente dramáticos os seus efeitos. Há cerca de 20 anos, a escassez da produção de bacalhau na região de Newfoudland, na costa leste do país, provocou o fim de 40 mil empregos. Diversas espécies de peixe - como o do bacalhau atlântico daquela cidade - estão sendo consideradas como ameaçadas de extinção e sua pesca está sendo restringida ou totalmente proibida.

Patentes genéticas

Os efeitos dos problemas dos oceanos são percebidos em vários países. O professor Rashid Sumaila, também da Universidade da Colúmbia Britânica, apresentou aos participantes da conferência da AAAS estudos que conduziu no México que apontam redução de até 20% em poucos anos na produção de pesca de diversas espécies de peixes e moluscos.

Os efeitos de mudanças nos oceanos na vida do planeta discutidos na reunião da AAAS em Vancouver não se limitaram aos atuais e aos do futuro.

Peter DeMonocal, biólogo marinho da Universidade Columbia de Nova York, mostrou sua pesquisa, de acordo com a qual grandes diferenças de temperatura nos oceanos Índico e Pacífico que ocorreram há 2 milhões de anos foram responsáveis por alterações de padrões de chuva na África oriental que desertificaram vastas áreas daquele pedaço do mundo.

Mesmo quando as notícias sobre a exploração, a atividade e as mudanças nos oceanos apresentadas no encontro da AAAS são inegavelmente positivas, elas não deixaram de trazer junto com elas algum tipo de preocupação.

Por exemplo, Carlos Duarte, diretor do Instituto de Oceanos da Universidade da Austrália Ocidental, relatou como um grande tesouro de recursos genéticos está sendo descoberto e permitirá aplicações em diversos setores da economia, como medicamentos para combater dores, câncer, regenerar tecidos e ossos ou para gerar biocombustíveis.

De acordo com Duarte, desde 2009 cerca de 5 mil patentes genéticas de organismos marinhos foram requeridas e é previsto um aumento de 12% ao ano desta quantidade. Duarte também afirmou que a vida marinha tem uma diversidade muito superior à da terrestre e que pode levar até mil anos para que todas as suas espécies sejam descobertas e catalogadas.

Tudo isso pode ser ótimo, mas também pode provocar ainda mais problemas se não houver uma regulamentação bem concebida e cumprida rigorosamente para evitar excessos na pesquisa e exploração desses recursos, que agravariam ainda mais os efeitos das mudanças climáticas.

Além disso, há a questão de quem vai usufruir materialmente dessas descobertas. Apenas dez países têm 90% dos pedidos de patentes genéticas de organismos marinhos e três deles (Estados Unidos, Alemanha e Japão) têm 70%.

Isso pode fazer com que o fosso entre países ricos e pobres aumente ainda mais, com as inevitáveis tensões sociais decorrentes, e causar atritos diplomáticos capazes de prejudicar eventuais compromissos em decisões sobre problemas críticos, como os das mudanças climáticas.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sindmar critica segurança dos cruzeiros marítimos e alerta governo sobre a política do setor

Deu no Monitor Mercantil:

MARÍTIMOS CRITICAM
Os seguidos acidentes com os navios transatlânticos colocam em evidência problemas de segurança que há anos vêm sendo apontados pelo Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar).

A colisão seguida de naufrágio do cruzeiro Costa Concórdia, ocorrida em meados de janeiro no litoral italiano, revelou despreparo de tripulantes e descaso das companhias de navegação, a exemplo do que ocorre na costa brasileira, informa o Sindmar.

“No caso brasileiro, em particular, têm sido recorrentes os acidentes e incidentes com cruzeiros marítimos em cada verão, com vítimas e até mortes, em situações que indicam desrespeito a normas sanitárias, de navegação e de meio ambiente”, afirma Severino Almeida, presidente do Sindmar.

No ano passado e em 2010 e 2009 também houve uma série de incidentes e acidentes a bordo de transatlânticos, como intoxicação de passageiros, incêndio, próximo à costa uruguaia, com centenas de brasileiros a bordo e inclusive a morte de estudante em viagem temática.

O presidente do Sindmar alerta que tais cruzeiros acrescentam muito pouco em termos de divisas à nossa economia e desenvolvimento de nosso turismo, pois a maioria dos passageiros transportados é de brasileiros, não turistas de fora, e quase todo o consumo, inclusive compras de presentes, é feita a bordo, livre de impostos.

     De acordo com Severino Almeida, é preciso que o governo “repense a política deste setor”, até para que tal atividade possa gerar maior número de empregos internamente.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Transpetro abre vagas para oficiais da Marinha Mercante

Publicado no site "Portos e Navios":


Transpetro abre 322 vagas para oficiais da Marinha MercanteImprimirE-mail
Noticiário cotidiano - Navegação
Qui, 16 de Fevereiro de 2012 09:52
A Transpetro abre nesta quinta-feira (16/02) o processo seletivo público para admissão imediata e formação de cadastro de reserva para 322 oficiais da Marinha Mercante. O período para se inscrever no concurso - que é gratuito - termina no dia 16 de maio. O edital, a ficha de inscrição e a ficha de embarque estão disponíveis no site da Transpetro (www.transpetro.com.br). A remuneração mínima é de R$ 7.964,11.

As vagas oferecidas são para as categorias de 2º Oficial de Náutica e 2º Oficial de Máquinas. Serão cadastrados 175 candidatos para 2º Oficial de Náutica, dos quais 152 para admissão imediata, e 147 candidatos para 2º Oficial de Máquinas, dos quais 128 para admissão imediata. As etapas do processo seletivo são: inscrição, qualificação técnica (prova de títulos e experiência profissional embarcado), avaliação de conhecimentos específicos e qualificação biopsicossocial.

Os candidatos precisam ter idade mínima de 18 anos e registro de aquaviário, de acordo com a Norma da Autoridade Marítima, NORMAN 13, entre outros requisitos. A empresa oferece diversos benefícios como auxílio-creche, ensino pré-escolar, fundamental e médio, plano de saúde, participação nos lucros e resultados, seguro de vida em grupo, benefício-farmácia e plano de previdência complementar.

Subsidiária de logística de transporte da Petrobras, a Transpetro deve admitir, até 2013, cerca de 1.700 marítimos de todas as categorias. A demanda crescente desses profissionais é consequência do crescimento da frota da Companhia decorrente do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), que já encomendou 41 navios a estaleiros nacionais. Outras oito embarcações estão em fase final de licitação. Em novembro de 2011, a Transpetro iniciou as operações do primeiro navio do Promef, o Celso Furtado, construído pelo Estaleiro Mauá (RJ).

Museu Naval reabre em Nova York

Muito interessante esta reportagem publicada hoje no caderno "Boa Viagem" de O Globo.




Para ler é só passar o cursor do mouse em cada uma das imagens.

Preferência nacional é tema de teste sensual de site do jornal Folha de S. Paulo

E você? É capaz de acertar pelo menos um dos quatro abaixo?


Mas tem outros.


Um deles é esse e o Blogueiro Mercante dá a dica.


Veja a foto abaixo. E agora? Identificou?


Quer fazer o teste? Clique aqui.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Blogueiro Mercante indica: "Encouraçado Potenkim", o livro


Um clássico reeditado há dois anos. Leiam a sinopse:

"Uma história de tirar o fôlego, que alterna entre a corte opulenta de Nicolau II e a tensão lancinante a bordo de um navio da Marinha russa, O Encouraçado Potemkin é um livro permeado de aventura, batalhas navais, sacrifício, traição, e vingança. Neal Bascomb apresenta um trabalho meticuloso, pioneiro na utilização de material inédito dos arquivos soviéticos, para iluminar esse evento central das histórias russa e naval.

Em 1905, após uma refeição de carne podre, mais de 700 marinheiros russos se amotinaram contra os oficiais a bordo do mais poderoso encouraçado do mundo.

O Potenkin em foto de 1905 (reprodução internet)

Trabalhavam duro e eram amargamente oprimidos, uma existência injusta e sem esperança não diferente daquela da maioria da classe trabalhadora russa da época. Certamente o motim - um grito pela liberdade que iria nortear o curso do século XX - não surpreendeu ninguém. Contra qualquer chance razoável de sucesso, os marinheiros revolucionários, liderados pelo carismático instigador Matyuchenko, arriscaram suas vidas para tomar posse do encouraçado e pendurar a bandeira vermelha da revolução.

Foi o começo de uma perseguição violenta de porto em porto que se estendeu por 11 dias assustadores e passou a simbolizar a própria Revolução Russa. Esta aventura em alto mar, vencedora do United States Maritime Literature Award, é uma história de coragem, do poder das ideias e da natureza frágil das alianças".

Para saber mais detalhes sobre o livro e comparar preços, clique aqui.

O filme também é considerado um dos clássicos do cinema. Clique aqui.

Twitteiros ganham muito dinheiro nos Estados Unidos

Interessante. Deu hoje no site do Estadão.


Twitteiros profissionais ganham mais de R$ 200 mil por ano nos EUA

  • 13 de fevereiro de 2012|
  •  
  • 21h54|
  • Por Rodrigo Martins
Que tal trabalhar com Twitter, Facebook e companhia e ganhar um salário de mais de R$ 200 mil por ano? Nos EUA, está assim. A consultoria de empregos Onward Search fez um levantamento dos salários pagos em 20 cidades do país: variam de R$ 25 mil a R$ 208 mil por ano.
Clique na imagem para ampliar

Prefeitura quer criar "shopping" no Canal de Veneza

É cada uma! Deu hoje no site da Folha.


Projeto de centro comercial no Grande Canal de Veneza vira alvo de protestos

DA EFE

O projeto para a criação de um grande centro comercial no "Armazém dos alemães", um edifício renascentista situado no Grande Canal de Veneza, acabou gerando uma série de protestos por parte de grupos conservacionistas do patrimônio arquitetônico.
O acordo assinado entre a prefeitura de Veneza e os proprietários do edifício (o grupo Benetton) visa a criação de "uma área comercial de mais de 6,8 mil metros quadrados". A reforma do local, que ficaria sob responsabilidade do arquiteto holandês Rem Koolhaas, criou controvérsia entre os coletivos que zelam pelo patrimônio veneziano, publicou na segunda-feira (13) o jornal "La Repubblica".
O novo centro comercial inclui novos elementos na estrutura original do século XVI, como escadas rolantes, e também visa modificações nas estruturas do edifício, como o teto - que será demolido para criação de um amplo terraço.
Pedro Carrilho/Folhapress
Anoitecer no Grande Canal de Veneza; local pode ter centro comercial
Anoitecer no Grande Canal de Veneza, na Itália; projeto de construção de centro comercial gera protestos
Apesar da proposta de Koolhaas ter sido alvo de muitos protestos, o arquiteto venceu o prêmio "Leão de Ouro" na última Bienal de Arquitetura de Veneza, onde apresentou o tal projeto, e conseguiu o empurrão definitivo para essa aprovação. Segundo o jornal, o acordo firmado entre o prefeito de Veneza, Giorgio Orsoni, e o grupo Benetton, ocorreu no final de dezembro.
Na opinião da associação conservacionista "Itália Nostra", a remodelação do edifício - cuja fachada foi desenhada por Tiziano e Giorgione da Castelfranco - supõe uma "modificação estrutural do edifício e um dano gravíssimo a sua integridade física e identidade histórica".
Para os conservacionistas, o acordo também impõe condições abusivas à prefeitura, já que o grupo Benetton pagará até o final deste ano uma quantia de US$ 8 milhões para que todas as permissões sejam liberadas em 12 meses, e a obra seja concluída em 48 meses. Caso contrário, o dinheiro deverá ser devolvido com juros.
A prefeitura de Veneza, por sua vez, deve liberar as permissões necessárias "com a máxima diligência e rapidez" para "não prejudicar a construção integral do projeto". Em 2008, o grupo Benetton pagou US$ 70 milhões para o serviço postal italiano para transformar o lugar em um complexo comercial de grande impacto simbólico.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Exorcismo no mar. A volta aos tempos das radionovelas


O blog do programa "Conexão", que costuma divulgar histórias em forma das antigas radionovelas, que tanto sucesso faziam nos tempos da Rádio Nacional, botou no ar essa semana uma história envolvendo um marinheiro e um misterioso caso em alto mar. Pra quem gosta, vale a pena ouvir. Clique aqui

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Como proteger as crianças na internet

Deu hoje no site da Folha. Vale a pena ler.


No dia da segurança on-line, veja como proteger as crianças na internet

GABRIELLA MANCINI
DE SÃO PAULO


Sabe aquela história de não dar conversa para estranhos? Pois ela vale também na internet. "Ela é um ambiente público, como uma praça. É interessante que os pais aprendam como educar os filhos no mundo digital. "

A opinião é de José Carlos Rodrigues, diretor de Digital Media da The Walt Disney Company América Latina, responsável pelo site Club Penguin. Ele falou à "Folhinha" sobre o Dia Mundial da Segurança On-Line, que ocorre hoje.

Além dos cuidados que a criança deve ter ao navegar, como não informar dados pessoais e não conversar com estranhos, o que os pais podem fazer para garantir uma navegação segura? "Eles devem acompanhar de perto a navegação dos filhos e, para isso, é importante conhecer a fundo as ferramentas da internet", diz Rodrigues. "A rede é vista como vilã às vezes e no fundo não é assim. Ela oferece várias possibilidades para o desenvolvimento da criança", completa.
Divulgação
Personagens do Club Penguin
Personagens do Club Penguin

Ele contou à "Folhinha" que o Club Penguin oferece algumas ferramentas de segurança, como um filtro de conteúdo para evitar que informações do usuário sejam compartilhadas. Ou seja, se alguma criança tentar informar seu verdadeiro nome ou endereço, por exemplo, não vai conseguir. Ela só poderá usar seu personagem pinguim.
Além disso, mais de 60% da equipe é dedicada a vigiar o comportamento dos jogadores no mundo virtual.

Rodrigues conta que o jogo nunca teve problemas com hackers ou invasores. "Como temos ferramentas bastante fortes, pessoas com má intenções nem se animam a entrar ali", conta.
A segurança do jogo foi um dos motivos que levou à criação do Club Penguin, diz Rodrigues. Em 2005, quando o Club Penguin foi criado, seus criadores não encontravam jogos adequados para seus filhos. Resolveram, então, criar uma atividade on-line em que as crianças estivessem seguras e os pais, tranquilos. "A balança entre segurança e diversão guia o site desde sua criação", conclui.

O sertão vai virar mar, o mar vai virar sertão, e canal de Amsterdã virou pista de gelo


Como todos sabem, o frio na Europa está intenso. Como registra essa foto também publicada hoje no site da Folha mostrando um canal de Amsterdã transformado em pista de gelo. Quer ver mais fotos? Clique aqui.

Está dando a louca no mundo!

Os mais antigos lembram de um filme chamado "Deu a louca no mundo". Não chegamos a tanto. Mas a natureza nos últimos anos tem mostrado que agora sim é que está dando a louca no mundo. Como prova essa matéria publicada hoje no site do Estadão.

Sol lança tempestade geomagnética sobre a Terra nesta terça-feira

Evento é o mais forte em 6 anos e pode afetar as rotas aéreas, redes de energia e satélites

23 de janeiro de 2012 | 20h 58

REUTERS
A tempestade geomagnética mais forte em mais de seis anos deve atingir a Terra na terça-feira, e pode afetar as rotas aéreas, redes de energia e satélites, disse o Centro de Previsão Meteorológica Espacial dos Estados Unidos.
A ejeção de massa coronal - uma grande parte da atmosfera do Sol - foi lançada em direção à Terra no domingo, conduzindo partículas solares energizadas a cerca de 2.000 quilômetros por segundo, cerca de cinco vezes mais rápido do que costumam viajar as partículas solares, disse Terry Onsager, do Centro.
"Quando nos atingir será como um grande aríete que empurra o campo magnético da Terra", disse Onsager, de Boulder, no Colorado. "Essa energia faz com que o campo magnético da Terra flutue".
Essa energia também pode interferir em comunicações de alta frequência de rádio, usadas pelas empresas aéreas para navegar próximo ao Polo Norte em voos entre a América do Norte, Europa e Ásia, portanto algumas rotas podem ser mudadas, disse Onsager.
Também pode afetar redes de energia e operações por satélite, disse o Centro em um comunicado. Astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional podem ser aconselhados a buscar abrigo em partes específicas da aeronave para evitar uma dose solar reforçada de radiação, disse Onsager.
O Centro de Meteorologia Espacial disse que a intensidade da tempestade geomagnética seria provavelmente moderada ou forte, nos níveis dois e três de uma escala de cinco níveis, sendo o cinco o mais extremo.
(Por Deborah Zabarenko)